http://portalcoleta.com.br/index.php/editora/issue/feedEditora Coleta Científica2024-07-16T19:05:51+02:00Editora Coleta Científicaeditoracoleta@gmail.comOpen Journal Systemshttp://portalcoleta.com.br/index.php/editora/article/view/155TRABALHO NOTURNO E RISCO OCUPACIONAL: PRINCIPAIS TRANSTORNOS À SAÚDE2024-04-29T15:06:37+02:00Alessandra Correa Buenoalessandracorreabueno@gmail.comAdriana Haackhaackadriana@gmail.com<p>Desalinhamento circadiano, sono curto e redução da melatonina podem perturbar a saúde pela alteração de processos fisiológicos e comportamentais que contribuem para o desenvolvimento/exacerbação de doenças, tornando o trabalho noturno um fator de risco ocupacional. Má qualidade do sono, sonolência diurna excessiva e insônia podem explicar a associação entre trabalho noturno e hipertensão. Para mulheres, ele é preocupante para a reprodução, pois altera os horários de sono/vigília e a exposição à luz à noite atrapalha o sistema circadiano e a liberação hormonal que interferem na fertilidade. Trabalho noturno afeta o equilíbrio entre vida pessoal/profissional/social e satisfação conjugal, influenciando a saúde mental. Desalinhamento circadiano e sono insuficiente podem alterar o gasto energético, horário e conteúdo das refeições, que, somados ao sedentarismo, contribuem para o surgimento da síndrome metabólica. O câncer não está relacionado apenas a fatores genéticos e sua associação com trabalho noturno resulta das alterações fisiológicas induzidas pela redução do sono e alteração circadiana. Estilo de vida pouco saudável, alimentação inadequada e sedentarismo são fatores de risco para o Diabetes Mellitus tipo 2, além do trabalho noturno, pois desalinhamento circadiano e privação de sono prejudicam o metabolismo da glicose, podendo afetar o gasto energético e a ingestão calórica. Mulheres são mais prejudicadas em relação às diferenças de gênero nos efeitos do trabalho noturno. Porém, os estudos apresentam resultados controversos com poucas associações comprovadas, mas como essas enfermidades custam caro, afetam a capacidade laboral e a qualidade de vida, programas e políticas que minimizem o risco para a saúde são importantes.</p>2024-04-29T00:00:00+02:00Copyright (c) 2024 http://portalcoleta.com.br/index.php/editora/article/view/157USO DA CLASSIFICAÇÃO DE ROBSON NA ADMISSÃO DE GESTANTES PARA PARTO NAS MATERNIDADES E CASAS DE PARTO PÚBLICAS DO DISTRITO FEDERAL, BRASÍLIA, BRASIL2024-07-16T19:05:51+02:00Vanessa Wolff Machadomachadovwm@gmail.comCarmelia Matos Santiago Reisreiscarmelia@gmail.comRenata Costa Fortesreiscarmelia@gmail.com<p>A elevada taxa de cesáreas, em desacordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde, persiste como um desafio global em saúde materna e infantil. A Classificação de Robson, proposta em 2001 e amplamente adotada, emerge como uma ferramenta padronizada para monitorar e comparar taxas de cesáreas em diferentes contextos, possibilitando avaliar o impacto de ajustes na gestão. A despeito das diversas vantagens desta classificação, ela não leva em conta outros fatores maternos ou fetais que influenciam significativamente as taxas de cesarianas, como gestações de alto risco e alterações fetais. Como trabalho de conclusão apresentado ao Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências para a Saúde da Escola Superior em Ciências da Saúde, como requisito parcial para obtenção do Título de Mestre em Ciências para a Saúde, foi realizado um estudo observacional transversal com dados secundários obtidos junto aos registros médicos de gestantes assistidas a parto no contexto de uma maternidade de alto risco do Distrito Federal. O objetivo foi avaliar a Classificação de Robson no contexto de uma maternidade pública de alto risco do Distrito Federal em Brasília, Brasil, analisando as gestantes que tiveram seu parto no local perante a Classificação de Robson, estratificando as mulheres conforme as situações de baixo ou alto risco presentes. Diante dos resultados do estudo, se apresenta o Protocolo de uso da Classificação de Robson na admissão de gestantes para parto nas maternidades e casas de parto públicas do Distrito Federal em Brasília, Brasil. Como estratégias de busca para a elaboração deste protocolo, foi utilizado consulta em base de dados a partir da busca de artigos científicos em revistas científicas indexadas em bases de dados, como a <em>Pubmed, Lilacs, Medline, Scielo</em>, legislações e outros protocolos, que tratam sobre o acompanhamento da mulher durante o parto. Espera-se que o uso sistematizado da Classificação de Robson nas maternidades e casas de parto da SES-DF sirva como ferramenta para monitorar as taxas de cesarianas na população da região, permita a avaliação e melhoria da qualidade dos cuidados obstétricos, a partir da avaliação do impacto de mudanças na gestão que possam contribuir para boas práticas em saúde no Distrito Federal.</p>2024-07-16T00:00:00+02:00Copyright (c) 2024