https://portalcoleta.com.br/index.php/editora/issue/feed Editora Coleta Científica 2024-04-29T15:15:39+02:00 Editora Coleta Científica editoracoleta@gmail.com Open Journal Systems https://portalcoleta.com.br/index.php/editora/article/view/155 TRABALHO NOTURNO E RISCO OCUPACIONAL: PRINCIPAIS TRANSTORNOS À SAÚDE 2024-04-29T15:06:37+02:00 Alessandra Correa Bueno alessandracorreabueno@gmail.com Adriana Haack haackadriana@gmail.com <p>Desalinhamento circadiano, sono curto e redução da melatonina&nbsp;podem perturbar a saúde pela alteração de processos fisiológicos e comportamentais que contribuem para o desenvolvimento/exacerbação de doenças, tornando o trabalho noturno um fator de risco ocupacional. Má qualidade do sono, sonolência diurna excessiva e insônia&nbsp;podem explicar a associação entre trabalho noturno e hipertensão. Para mulheres, ele é preocupante para a reprodução, pois altera os horários de sono/vigília e a exposição à luz à noite atrapalha o sistema circadiano e a liberação hormonal que interferem na fertilidade. Trabalho noturno afeta o equilíbrio entre vida pessoal/profissional/social e satisfação conjugal, influenciando a saúde mental. Desalinhamento circadiano e sono insuficiente podem alterar o gasto energético, horário e conteúdo das refeições, que, somados ao sedentarismo, contribuem para o surgimento da síndrome metabólica. O câncer&nbsp;não está relacionado apenas a fatores genéticos e sua associação com trabalho noturno resulta das alterações fisiológicas induzidas pela redução do sono e alteração circadiana. Estilo de vida pouco saudável, alimentação inadequada e sedentarismo são fatores de risco para o Diabetes Mellitus tipo 2, além do trabalho noturno, pois desalinhamento circadiano e privação de sono prejudicam o metabolismo da glicose, podendo afetar o gasto energético e a ingestão calórica. Mulheres são mais prejudicadas em relação às diferenças de gênero&nbsp;nos efeitos do trabalho noturno. Porém, os estudos apresentam resultados controversos com poucas associações comprovadas, mas como essas enfermidades custam caro, afetam a capacidade laboral e a qualidade de vida, programas e políticas que minimizem o risco para a saúde são importantes.</p> 2024-04-29T00:00:00+02:00 Copyright (c) 2024