Editora Coleta Científica https://portalcoleta.com.br/index.php/editora pt-BR editoracoleta@gmail.com (Editora Coleta Científica) educadordanilocosta@gmail.com (Danilo da Costa) Seg, 29 Abr 2024 15:15:39 +0200 OJS 3.2.1.2 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 TRABALHO NOTURNO E RISCO OCUPACIONAL: PRINCIPAIS TRANSTORNOS À SAÚDE https://portalcoleta.com.br/index.php/editora/article/view/155 <p>Desalinhamento circadiano, sono curto e redução da melatonina&nbsp;podem perturbar a saúde pela alteração de processos fisiológicos e comportamentais que contribuem para o desenvolvimento/exacerbação de doenças, tornando o trabalho noturno um fator de risco ocupacional. Má qualidade do sono, sonolência diurna excessiva e insônia&nbsp;podem explicar a associação entre trabalho noturno e hipertensão. Para mulheres, ele é preocupante para a reprodução, pois altera os horários de sono/vigília e a exposição à luz à noite atrapalha o sistema circadiano e a liberação hormonal que interferem na fertilidade. Trabalho noturno afeta o equilíbrio entre vida pessoal/profissional/social e satisfação conjugal, influenciando a saúde mental. Desalinhamento circadiano e sono insuficiente podem alterar o gasto energético, horário e conteúdo das refeições, que, somados ao sedentarismo, contribuem para o surgimento da síndrome metabólica. O câncer&nbsp;não está relacionado apenas a fatores genéticos e sua associação com trabalho noturno resulta das alterações fisiológicas induzidas pela redução do sono e alteração circadiana. Estilo de vida pouco saudável, alimentação inadequada e sedentarismo são fatores de risco para o Diabetes Mellitus tipo 2, além do trabalho noturno, pois desalinhamento circadiano e privação de sono prejudicam o metabolismo da glicose, podendo afetar o gasto energético e a ingestão calórica. Mulheres são mais prejudicadas em relação às diferenças de gênero&nbsp;nos efeitos do trabalho noturno. Porém, os estudos apresentam resultados controversos com poucas associações comprovadas, mas como essas enfermidades custam caro, afetam a capacidade laboral e a qualidade de vida, programas e políticas que minimizem o risco para a saúde são importantes.</p> Alessandra Correa Bueno, Adriana Haack Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://portalcoleta.com.br/index.php/editora/article/view/155 Seg, 29 Abr 2024 00:00:00 +0200 USO DA CLASSIFICAÇÃO DE ROBSON NA ADMISSÃO DE GESTANTES PARA PARTO NAS MATERNIDADES E CASAS DE PARTO PÚBLICAS DO DISTRITO FEDERAL, BRASÍLIA, BRASIL https://portalcoleta.com.br/index.php/editora/article/view/157 <p>A elevada taxa de cesáreas, em desacordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde, persiste como um desafio global em saúde materna e infantil. A Classificação de Robson, proposta em 2001 e amplamente adotada, emerge como uma ferramenta padronizada para monitorar e comparar taxas de cesáreas em diferentes contextos, possibilitando avaliar o impacto de ajustes na gestão. A despeito das diversas vantagens desta classificação, ela não leva em conta outros fatores maternos ou fetais&nbsp;que influenciam significativamente as taxas de cesarianas, como gestações de alto risco&nbsp;e alterações fetais. Como trabalho de conclusão apresentado ao Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências para a Saúde da Escola Superior em Ciências da Saúde, como requisito parcial para obtenção do Título de Mestre em Ciências para a Saúde, foi realizado um estudo observacional transversal com dados secundários obtidos junto aos registros médicos de gestantes&nbsp;assistidas a parto&nbsp;no contexto de uma maternidade&nbsp;de alto risco do Distrito Federal. O objetivo foi avaliar a Classificação de Robson no contexto de uma maternidade pública de alto risco do Distrito Federal em Brasília, Brasil, analisando as gestantes que tiveram seu parto no local perante a Classificação de Robson, estratificando as mulheres&nbsp;conforme as situações de baixo ou alto risco presentes. Diante dos resultados do estudo, se apresenta o Protocolo de uso da Classificação de Robson na admissão de gestantes para parto nas maternidades&nbsp;e casas de parto públicas do Distrito Federal em Brasília, Brasil. Como estratégias de busca para a elaboração deste protocolo, foi utilizado consulta em base de dados a partir da busca de artigos científicos em revistas científicas indexadas em bases de dados, como a <em>Pubmed, Lilacs, Medline, Scielo</em>, legislações e outros protocolos, que tratam sobre o acompanhamento da mulher&nbsp;durante o parto. Espera-se que o uso sistematizado da Classificação de Robson nas maternidades e casas de parto da SES-DF sirva como ferramenta para monitorar as taxas de cesarianas na população da região, permita a avaliação e melhoria da qualidade dos cuidados obstétricos, a partir da avaliação do impacto de mudanças na gestão que possam contribuir para boas práticas em saúde no Distrito Federal.</p> Vanessa Wolff Machado, Carmelia Matos Santiago Reis, Renata Costa Fortes Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://portalcoleta.com.br/index.php/editora/article/view/157 Ter, 16 Jul 2024 00:00:00 +0200