Parto humanizado: modelo de assistência

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.6633550

Palabras clave:

Parto. Enfermagem Humanizada. Estratégia de saúde. Assistência Integral à Saúde da Mulher.

Resumen

O presente artigo relata sobre o parto humanizado nas mulheres brasileiras e o papel que a enfermagem tem nesses procedimentos, atentando-se na redução de procedimentos invasivos e no desrespeito ao corpo da mulher e suas decisões. Para tanto, o objetivo dessa pesquisa é compreender o significado que o enfermeiro dá para o trabalho de parto humanizado. A pesquisa foi realizada através da revisão de literatura. Constatou-se, o parto passou de uma experiência natural para um processo intervencionista e perigoso como no Brasil que mais de 40% dos partos são cesarianos. E, a relevância dos profissionais da saúde atentar-se aos procedimentos que visam o protagonismo da mulher e o oferecimento de educação em relação aos direitos das mulheres e da criança são primordiais para combater a violência obstétrica e o aumento da qualidade e eficácia da assistência humanizadora.

Biografía del autor/a

Janaine Borges Ferreira Mendes, Faculdade Anhanguera de Valparaiso, Valparaíso de Goiás, Brasil

Graduação em andamento em ENFERMAGEM pela Uni-Anhanguera, UNI-ANPEX, Brasil.

 

 

Adriana Oliveira da Silva, Universidade Anhanguera - Uniderp, UNIDERP, Brasil

Mestrado em andamento em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Anhanguera - Uniderp, UNIDERP, Brasil. 

Jose Odmilson Leal Junior, Faculdade Anhanguera de Valparaiso, Valparaíso de Goiás, Brasil

Graduação em Serviço Social pela Associação Educativa do Brasil (2009), Pós Graduado em Gestão de Políticas Públicas e Docência no Ensino Superior. Atua principalmente nos seguintes temas: Estágio Supervisionado em Serviço Social, Formação Profissional em Serviço Social , Sistema Único de Assistência Social - SUAS, Serviço social e Projeto ético político, Politica Nacional de Assistência Social, Professor do Curso de Serviço Social da Faculdade Anhanguera de Valparaíso-GO.

Citas

ALMEIDA, Olivia Souza Castro; GAMA, Elisabete Rodrigues; BAHIANA, Patricia Moura. Humanização do parto: a atuação dos enfermeiros. Revista Enfermagem Contemporânea, v. 4, n. 1, 2015.

BARBOSA, Ingrid de Almeida; SILVA, Maria Júlia Paes. Cuidado humanizado de enfermagem: o agir com respeito em um hospital universitário. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 60, p. 546-551, 2007.

BOURGUIGNON, Ana Maria; GRISOTTI, Marcia. A humanização do parto e nascimento no Brasil nas trajetórias de suas pesquisadoras. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v. 27, p. 485-502, 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Humanização do parto: Humanização no pré-natal e no nascimento. Secretária Executiva, Brasília, 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Portaria n. 2418 de 02 de dezembro de 2005. Regulamenta, em conformidade com o art. 1º da Lei n. 11.108, de 7 de abril de 2005, a presença de acompanhante para mulheres em trabalho de parto, parto e pós-parto imediato nos hospitais públicos e conveniados com o Sistema Único de Saúde - SUS. Brasília, 2005.

BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Painel de Monitoramento de Nascidos Vivos. Brasil, 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Taxa de parto cesáreo. Agência Nacional de Saúde Suplementar, 2005. Disponível em: Atenc_saude2fase.pdf. Acesso em: 18 de outubro de 2021.

BRASIL. Procuradoria Geral de Justiça. Humanização do parto. Nasce o respeito. Comitê Estadual de Estudos de Mortalidade Materna de Pernambuco. -- Recife, 2015.

BRENES, Anayansi Correa. História da obstetrícia no Brasil: o fracasso da Escola de Obstetrícia para Mulheres, no Rio de Janeiro, 1832. Revista Médica de Minas Gerais, v. 18, n. 2, p. 141-147, 2008.

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa. Humanização na saúde: um projeto em defesa da vida?. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v. 9, p. 398-400, 2005.

COSTA, Elcione Lisboa da; SANTOS, Carla Chiste Tomazoli. Gameterapia na reabilitação de pacientes com paralisia cerebral. Revista Coleta Científica, [S. l.], v. 5, n. 10, p. 60–68, 2021.

DIAS, Marcos Augusto Bastos; DOMINGUES, Rosa Maria Soares Madeira. Desafios na implantação de uma política de humanização da assistência hospitalar ao parto. Ciência & Saúde Coletiva, v. 10, p. 699-705, 2005.

MABUCHI, Alessandra dos Santos; FUSTINONI, Suzete Maria. O significado dado pelo profissional de saúde para trabalho de parto e parto humanizado. Acta Paulista de Enfermagem, v. 21, p. 420-426, 2008.

NEVES, Julia. Existe violência no parto? Disponível em: http://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/reportagem/existe-violencia-no-parto blog.mettzer.com/fraude-academica-e-ilegal/ Acesso em: 28 de outubro de 2020

POSSATI, Andrêssa Batista et al. Humanização do parto: significados e percepções de enfermeiras. Escola Anna Nery, v. 21, 2017.

SANTOS, Carla Chiste Tomazoli; RODRIGUES, Janara Raquel Sales Machado; RAMOS, Jacqueline Lima De Souza. A atuação da fisioterapia em crianças com síndrome down. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, [S. l.], v. 4, n. 8, p. 79–85, 2021.

SOUZA, Larissa Velasquez de. Fontes para a história da ginecologia e obstetrícia no Brasil. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v. 25, p. 1129-1146, 2018.

SILVA, M. G. et al. Violência obstétrica na visão de enfermeiras obstetras. Rev Rene, Fortaleza, v. 15, n. 4, p. 720-728, jul./ago. 2014.

VENDRÚSCOLO, Cláudia Tomasi; KRUEL, Cristina Saling. A história do parto: do domicílio ao hospital; das parteiras ao médico; de sujeito a objeto. Disciplinarum Scientia| Ciências Humanas, v. 16, n. 1, p. 95-107, 2015.

Publicado

2022-06-10

Cómo citar

Mendes, J. B. F., Silva, A. O. da, & Leal Junior, J. O. . (2022). Parto humanizado: modelo de assistência. Revista Coleta Científica, 6(11), 36–44. https://doi.org/10.5281/zenodo.6633550

Número

Sección

CIÊNCIAS DA SAÚDE

ARK