USO DA CLASSIFICAÇÃO DE ROBSON NA ADMISSÃO DE GESTANTES PARA PARTO NAS MATERNIDADES E CASAS DE PARTO PÚBLICAS DO DISTRITO FEDERAL, BRASÍLIA, BRASIL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29327/5412471

Palavras-chave:

Salas de Parto, Parto obstétrico, Tocologia, Cesárea

Resumo

A elevada taxa de cesáreas, em desacordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde, persiste como um desafio global em saúde materna e infantil. A Classificação de Robson, proposta em 2001 e amplamente adotada, emerge como uma ferramenta padronizada para monitorar e comparar taxas de cesáreas em diferentes contextos, possibilitando avaliar o impacto de ajustes na gestão. A despeito das diversas vantagens desta classificação, ela não leva em conta outros fatores maternos ou fetais que influenciam significativamente as taxas de cesarianas, como gestações de alto risco e alterações fetais. Como trabalho de conclusão apresentado ao Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências para a Saúde da Escola Superior em Ciências da Saúde, como requisito parcial para obtenção do Título de Mestre em Ciências para a Saúde, foi realizado um estudo observacional transversal com dados secundários obtidos junto aos registros médicos de gestantes assistidas a parto no contexto de uma maternidade de alto risco do Distrito Federal. O objetivo foi avaliar a Classificação de Robson no contexto de uma maternidade pública de alto risco do Distrito Federal em Brasília, Brasil, analisando as gestantes que tiveram seu parto no local perante a Classificação de Robson, estratificando as mulheres conforme as situações de baixo ou alto risco presentes. Diante dos resultados do estudo, se apresenta o Protocolo de uso da Classificação de Robson na admissão de gestantes para parto nas maternidades e casas de parto públicas do Distrito Federal em Brasília, Brasil. Como estratégias de busca para a elaboração deste protocolo, foi utilizado consulta em base de dados a partir da busca de artigos científicos em revistas científicas indexadas em bases de dados, como a Pubmed, Lilacs, Medline, Scielo, legislações e outros protocolos, que tratam sobre o acompanhamento da mulher durante o parto. Espera-se que o uso sistematizado da Classificação de Robson nas maternidades e casas de parto da SES-DF sirva como ferramenta para monitorar as taxas de cesarianas na população da região, permita a avaliação e melhoria da qualidade dos cuidados obstétricos, a partir da avaliação do impacto de mudanças na gestão que possam contribuir para boas práticas em saúde no Distrito Federal.

Biografia do Autor

Vanessa Wolff Machado, Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs)

Mestre em Ciências para a Saúde pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) da SES-DF. Médica especialista em Ginecologia e Obstetrícia (RQE 18756) área de atuação Reprodução Assistida (RQE 21159), Perícia Médica e Medicina Legal (RQE 15147) e Medicina do Trabalho (RQE 15148). Mestrado em Medicina Tropical pela Universidade de Brasília e graduação em Medicina pela Universidade de Brasília (UnB)-DF. Médica da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES- DF) e oficial médica da Força Aérea Brasileira.

Carmelia Matos Santiago Reis, Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) DF, Brasil

Doutora em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mestre em Medicina pela Universidade Federal Fluminense e Graduação em Medicina pela Universidade Federal da Bahia. Título de especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD/AMB). É Médica- dermatologista da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES/DF). Pró-reitora de Pós-Graduação Stricto Sensu da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), Coordenadora de Cursos de Pós- Graduação Stricto Sensu (Período de 2019-2023); docente-permanente do Programa de Mestrado Profissional em Ciências para a Saúde da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e Docente-colaboradora do Mestrado Acadêmico em Ciências da Saúde da Escola Superior de Ciências da (Escs). Docente da Graduação da Escola Superior de Ciências da Saúde Escs-SES/DF, no período 2001 a 2019. Coordenadora, supervisora e preceptora da Residência Médica do Hospital Regional da Asa Norte/SES/ DF, no período de 2008 a 2019. Docente-colaboradora do serviço de Dermatologia, na área de micologia Médica do Hospital Universitário da Universidade de Brasília, no período 1979 a 2024.

Renata Costa Fortes, Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) DF, Brasil

Pós-Doutora em Psicologia pela Universidad de Flores (Uflo), Buenos Aires - Argentina. Doutora e Mestra em Nutrição Humana pela Universidade de Brasília (UnB)-DF. Especialista em Nutrição Clínica, Enteral e Parenteral - Asbran, SES-DF, Ganep e Ipce. Especialista em Manuseio Nutricional na Cirurgia Bariátrica pela Unyleya. Graduada em Nutrição pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop)-MG. Coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção ao Câncer da SES-DF. Professora Titular e Orientadora do Mestrado Profissional em Ciências para a Saúde da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) da SES- DF. Coordenadora e Professora Titular do Curso de Nutrição da Universidade Paulista (Unip), campus Brasília-DF. Nutricionista do Serviço de Cirurgia Metabólica para Diabetes Tipo 2 da SES-DF.

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Publicado

2024-07-16

Como Citar

Machado, V. W., Reis, C. M. S., & Fortes, R. C. (2024). USO DA CLASSIFICAÇÃO DE ROBSON NA ADMISSÃO DE GESTANTES PARA PARTO NAS MATERNIDADES E CASAS DE PARTO PÚBLICAS DO DISTRITO FEDERAL, BRASÍLIA, BRASIL. Portal De Livros Abertos Da Editora Coleta Científica, 4(04), 57. https://doi.org/10.29327/5412471